sábado, 26 de setembro de 2009

I'ts missing...

Nós somos feitos de muitas partes, elas constituem vários fatores de dependência humana, amigos, amores, bens...
Apesar de muitas pessoas declararem, serem independendes, de algum modo dependem de algo para viver bem, qualquer coisa, qualquer pessoa, nós somos como uma pirâmide de cartas, muitas vezes nosso grau de dependência pode ser absurdo, nossa pirâmide ser cheia de andares, e quando nos é tirado algum elemento, corremos o risco de desabar, ser a dependência for nova,algo que metaforicamente está no topo da pirâmide tudo bem conseguimos seguir sem muitas complicações, o andar que as "cartas" que se encontram podem ser denominadas amor ,amizade, ou apenas apego, mas o problema maior e quando nos tiram "cartas" da base, aquilo que está lá a muito tempo, que por algum motivo levaram de você, aí sim a coisa toda desaba e você já não pode fazer nada, a jeito é se conformar, não se desesperar,e começar tudo outra vez...pois a vida não para nem pra amarrarmos o cadarço!

4 comentários:

  1. Será que é possível não ser um castelo de cartas?
    A vida não para, a Terra não para... vamos dar mais uma volta juntos, afinal é primavera de novo!
    Ótimo texto... e vc tinha razão sobre o meu, talvez o cara que escreveu sobre tangos argentinos bailados sobre a dignidade, não seja o mesmo que se apaixonou numa noite de inverno vendo o mar... vc percebeu antes de mim.
    Abraço

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  2. Tem gente que, sabendo dessa possibilidade, nem constrói castelos muito altos. Se fixa nas cartas da base, teoricamente mais importantes. Até porque, convenhamos, às vezes as cartas do topo são absolutamente descartáveis e a nossa necessidade de que elas estejam ali é puramente criação da nossa insegurança. Sei lá. Acho que sou adepto do castelo baixo. Em vez do castelo, a mureta.

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  3. (O que, afinal de contas, não deixa de ser um outro modo de insegurança também!)

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  4. Eu saí e não quero voltar, então não vale tanto, neste caso, o ditado de que quem está fora quer entrar e quem está dentro quer sair. Eu já estive dentro e essa experiência me fez querer sair, não pela simples característica humana de que quem está dentro quer sair, pura e simplesmente pela inquietação, mas porque determinada experiência vivenciada contribuiu para que quisesse sair - e não mais voltar a entrar.

    Mureta no sentido estético, porque é um castelo de cartas que perde a forma triangular e permanece baixo, não necessariamente no sentido de separar e impedir a convivência. O castelo baixo não funciona como muro porque o entorno permanece aberto, existindo apenas uma linha de tijolos (ou cartas) na base. Se a mureta estética atuasse de fato como limite e impedisse a vivência, então os castelos não seriam mais que muretas também, só que maiores, que impedem ainda mais não só a convivência como a visão, porque altas, porque extensas. Seria apenas uma disposição diferente dos tijolos. Apesar que, pra falar a verdade, há vezes em que muros, os de verdade, são de fato úteis.

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